O caos da região serrana narrado por quem viu pessoalmente

       Quem viu as fotos do post anterior, pôde perceber a desordem em que se encontra a cidade. Um verdadeiro cenário de guerra. Pois é, choca qualquer cidadão. E a pessoa que registrou as fotos também escreveu um breve relato sobre o que viu e sentiu na pele:


“Sábado subimos a Serra com os dois caminhões HF carregados com as mercadorias que compramos (quase 13 toneladas), a água seguiu direto do fornecedor para o local, esta semana seguirão mais 3 caminhões de água, 2 doados pelo ExtraFruti e 1 por outro fornecedor.

Um caminhão contendo os colchonetes, travesseiros, roupa de cama e parte dos mantimentos, ficou numa igreja bem próxima ao galpão de um amigo nosso, o outro caminhão com mais da metade dos mantimentos ficou num galpão, atendendo a orientação deles. Os itens do primeiro caminhão serão distribuídos pelo próprio pessoal da igreja de imediato, as do segundo estão guardadas para serem distribuídas à medida que necessitem.

Não é possível passar nas fotos como de fato está a situação dos lugares atingidos, só mesmo estando lá. Há muita lama e poucos lugares firmes para andar,  muitas equipes de voluntários estão trabalhando na limpeza e desobstrução das vias e casas que ficaram em pé, enquanto os militares e bombeiros procuram os corpos. O cenário é bem contrastante na região: em muitos lugares caos total, em outro parece um dia de chuva normal com lindas plantações, mas que pode mudar a qualquer momento se não parar de chover.

Por muitas ruas em que passamos, o cheiro de carne estragada era forte.

As pessoas que ficaram desabrigadas em Vieira estão divididas em escolas, igrejas e nas casas que estão fora de risco, ainda há pessoas isoladas esperando ajuda. “


Graças a Deus, os moradores do RJ estão se mobilizando de forma surpreendente em favor das vítimas. Em nossa empresa, os funcionários, quase que em sua totalidade, doaram suas cestas básicas, sem contar as doações feitas por clientes em todas as unidades. 

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